" Sente o sangue pulsar, sabendo que está vivo. Enquanto vivo ficar, pensando estará"

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Talvez não fosse tão correto.
De uma única vez, me percebo não tão solido.
Quase de areia.
Quase de açucar.

Um mundo inventado. Tão grande.
Tão sério e real. Tão pequeno.
Erguido por impulso; Gigante no peito.
Pequeno no mundo. Quem sou eu?

Quem fomos nós?

Te perdi em primeira instância.
Acreditei que aquela noite seria diferente.
Talvez, você já não tivesse mais a força
Que teve por nós dois. Eu nem vi.

Na tua rota sem rumo, trombou no amor.
No meu rumo, sem rota, trombei nada.
Centro. Sempre. Cama. Eu.
Quem fui eu? Ali, ninguém.

Adiante. Novas faces que surgem. Urgem
Não tão fortes. Não tão sérias. Nada
se não a imagem que não deixa a mente.
Te entregas à dor, mesmo além mar.

Assisto. Estático.

Talvez, os tijolos rachados
quebrados, molhados
que usamos para contruir
nossa morada

Tenham erguido algo tão lindo
Quanto as suas imperfeições.
Talvez nas rachaduras, desenhassemos
O caminho da cura.

Hoje não.
Hoje não.
Hoje...



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