Lost

(...)

C: ... um capanga, talvez.
D: Sem títulos... Muitas regalias.
C: Por exemplo?
D: Conheço pessoas encantadoras!
C: Bom.... Saúde!

(brindam)

C: Fala aí, simpatia... Você é feliz?
D: ... Muito!
C: ... Não é não.
D: Eu tenho um ótimo emprego, ganho muito dinheiro, viajo pelo mundo... Porque não sería? 
C: Já se apaixonou?
D: Milhares de vezes!
C: Não é disso que eu estou falando... Tô falando de amores fortes, que mudam a sua cabeça! Sabe com o que isso se parece?
D: E o amor se parece com alguma coisa?
C: Eu já ví algo assim.(...)

(...)
C: E estávamos juntos, como sempre estivemos e sempre estaremos. Mas quando estava para ser consumido pelo amor, fui acordado por um panaca, me perguntado se estava tudo bem... Mas eu consegui ver o seu rosto...
D: (irônico)Hum... amor? Puxa, isso daria uma poesia. Porque não escreve uma canção?
C: Eu entendo o que você diz... Mas o que eu vi, foi real!
D: Vou lhe dizer o algo que é real: Agora mesmo você tem uma escolha à fazer. Ou você fica ai sentado, bebendo... Ou vai embora comigo, e me acompanha. Mas vou logo lhe avisar que ficar aqui não seria a melhor escolha.
C: E se eu for com você?
D: Em cinco minutos estará desfrutando de um hotel cinco estrelas, de frente para o cás.
(...)