" Sente o sangue pulsar, sabendo que está vivo. Enquanto vivo ficar, pensando estará"

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Sócio-Capital

Como já disse Renato Russo: " O Brasil vai ficar rico, vamos faturar um milhão ". Ele poderia ter previsto que a fatura sería de um pré-sal. A maior contradição está quando juntamos conceitos diversos. Unificando o sentido da frase, juntando o país "Brasil" ao verbo conjugado "Vamos" construímos um conceito de nação unida. Pena que que essa não é a realidade, ignorando o sarcasmo (evidente) do músico na letra, e fazendo uma análise crítica. O fato do país faturar não implica diretamente na sociedade como um todo sair lucrando. As diferenças provenientes da desigualdade social interferem diretamente no ganho da nação e resumem os grandes lucros à pequena porção da elite burguesa. A tendência é o enriquecimento fácil daqueles que já são ricos. Quem não é, continua na mesma. Então o termo 'Vamos' resume, significantemente, a Nação antes generalizada como 'Brasil' à elite Burguesa, quando o assunto se trata do enriquecimento do país. Isso quando os inteligentes líderes eleitos pela ignorância proposital não resolvem ceifar todos os nossos bens, colocando-os nas mãos de investidores estrangeiros e transformando-nos em uma simples 'mercadoria'. Infelizmente, isso afeta na maior parte das vezes, a maioria massante dos ignorantes eleitores de hipócritas. A "Elite" é afetada de vez em quando, dólar sobe, dólar cai. Que dó dos seus investimentos. A real questão surge quando nos perguntamos, aderir à Desordem que Liberta, ou à Ordem que Iguala? A desordem mantém-nos na perfeita harmonia caótica em que vivemos, onde as diferenças ficam sobrepostas e estampadas em nosso físico, porém, a liberdade vem à tona e nos dá tranquilidade para fazer o que bem entendermos. Digo, no caso dos que $podem$. A ordem mantém-nos na precáriedade da lentidão da evolução, porém evoluímos juntos, com poucas divergências, essas que se igualam, ou tendem à isso, com o tempo. Não tem mais volta, temos um País destinado à queda, assim como todos os outros guiados pela ambição da evolução descontrolada e não da qualidade de vida, mesmo que esta seja uma das metas. O problema, é que através dos seus métodos, essa meta se torna inalcansável. Não sei se isso provém realmente da ignorância dos que não sabem à quem eleger, ou se vem de outra coisa, só sei que a lógica Realista aqui não se aplica, pois os fins justificariam os meios, apenas se existisse um determinado "Fim".


"Piada no exterior" - Renato Russo (Legião Urbana)

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