Não, as noites não eram suficientes. Os abraços não foram o limite. O beijo não é o fim. Cada amanhecer embriagado pode ter sido justificado dentro da grande rede de afeto que foi criada. Rede essa que veio, claramente, destruir as nossas pré-expectativas de vida "mim-sem-tu". Chamo de "mim-sem-tu" qualquer coisa que fora imaginada, indagada, pensada, citada, desenhada, escrita, guardada, rasgada, queimada ou usada em qualquer ponto do tempo-espaço anterior ao nosso primeiro estar.
A vida sempre muda quando encontramos alguém. Cada pessoa, cada palavra, cada olhar, cada suspiro... Cada toque tem o poder de mudar uma história. Tem mesmo. Tem a magia necessária pra fabricar o sonho lucido que projeta o tal do "o que eu estaria fazendo se não estivesse aqui", quando já nos acostumamos com o fato de que o "aqui" é o melhor lugar pra estar. Nos tornamos puro pleonasmo, assim, de proposito, afim de nos convencer de que as nossas decisões trouxeram méritos inesquecíveis, livres do arrependimento.
Em cada tragada, gole, beijo ou arranhão, tinha-se uma vida. Tinha-se uma historia. Tinha-se uma intensidade. Em cada abraço, olhar ou toque das mãos nas águas com cloro, tinha-se nós. Tinha-se eu. Tinha-se tu. Tinha-se o ator que cerra os olhos e enfim finaliza o drama; o seu teatro. Tinha-se o ponto final sutil, manuscrito e doloroso, pintado a tinta permanente, preta, negra, escura, breu.
Parece que tudo termina na mesma linha do inicio.
Parece que todos se esquecem que as tintas mais escuras são simples de borrar.
Parece que não sabem que, dos borrões são criadas artes belas
Parece que não sabem que ainda não acabou.
Parece que não sabem que somos a arte mais bonita.
Finalmente, mim-sem-tu again.
Mas só parece.
A vida sempre muda quando encontramos alguém. Cada pessoa, cada palavra, cada olhar, cada suspiro... Cada toque tem o poder de mudar uma história. Tem mesmo. Tem a magia necessária pra fabricar o sonho lucido que projeta o tal do "o que eu estaria fazendo se não estivesse aqui", quando já nos acostumamos com o fato de que o "aqui" é o melhor lugar pra estar. Nos tornamos puro pleonasmo, assim, de proposito, afim de nos convencer de que as nossas decisões trouxeram méritos inesquecíveis, livres do arrependimento.
Em cada tragada, gole, beijo ou arranhão, tinha-se uma vida. Tinha-se uma historia. Tinha-se uma intensidade. Em cada abraço, olhar ou toque das mãos nas águas com cloro, tinha-se nós. Tinha-se eu. Tinha-se tu. Tinha-se o ator que cerra os olhos e enfim finaliza o drama; o seu teatro. Tinha-se o ponto final sutil, manuscrito e doloroso, pintado a tinta permanente, preta, negra, escura, breu.
Parece que tudo termina na mesma linha do inicio.
Parece que todos se esquecem que as tintas mais escuras são simples de borrar.
Parece que não sabem que, dos borrões são criadas artes belas
Parece que não sabem que ainda não acabou.
Parece que não sabem que somos a arte mais bonita.
Finalmente, mim-sem-tu again.
Mas só parece.
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