Confesso que dou-me ao luxo de ser mais superficial do que costumo ser, e menos do que aparento. Entrego-me às vontades provenientes das leves sensações hostis daqueles que não acompanham a linha do meu pensar, e à vulgarizam. Vulgar... Vulgares são atitudes que tomo na intuição de extrair prazer de coisas que o meu intelecto julga como fúteis, descendo assim alguns degraus no conceito de alguns, mas só na imagem. Imagem... Pouco me convém me importar com a imagem, sendo o que sou, sabendo do que sei, fingindo ser menor, fingindo saber menos, desfrutando das sensações das atitudes semelhantes às dos tolos, essas que dão à vida monótona e sem sentido de alguém tão cético, cores, medos e sentidos inexplicados até então. Vê-se que ao se entregar ao superficialismo, torno-me um ser pré-conceituado perante sociedade, esta que não se preocupa em conhecer-me o consciente, mas sim em rotular-me a imagem. Imagem. Imagem. Imagem.
Confesso que gosto da vida que levo, que aproveito-a de maneira intensa, sem arrependimentos ou qualquer tipo de subordinação. Na realidade, o fato de eu estar acompanhado e/ou cercado de pessoas, me torna e fortalece, mais do que nunca, a ideia de que no fundo, eu estou sempre só. Apenas eu conheço o meu eu, o meu ser, as minhas máscaras, minhas manias, meus defeitos e minhas arrogâncias. Arrogância... Como se não bastasse não expressá-las ao certo, dignando a minha imagem como se fosse algo importante. Deveria eu, com meus braços e pernas, desabar o mundo ao meu redor em palavras pontiagudas, as quais iriam, como lanças, perfurar as expectativas daqueles que esperam algo específico de mim? Ou deveria continuar usufruindo das honrarias dos tolos, das superficialidades vivenciadas com aqueles que, em suma, jamais entenderão o verdadeiro sentido desse texto? Aproveitar e extrair a essência do que talvez não tenha muito à me acrescentar, mas viver com uma intensidade digna, frustrando-me com as minhas próprias indecências?
Devo eu, sendo o que sou, parar para o tempo e para a realidade e sessar com a intensidade de ser um leigo? Ou devo eu usufruir de tudo que julgo incoerente, que torno insano ao misturar com a minha capacidade relutante de criticar?
Talvez se eu misturasse tudo isso, e mais um pouco...
Confesso que gosto da vida que levo, que aproveito-a de maneira intensa, sem arrependimentos ou qualquer tipo de subordinação. Na realidade, o fato de eu estar acompanhado e/ou cercado de pessoas, me torna e fortalece, mais do que nunca, a ideia de que no fundo, eu estou sempre só. Apenas eu conheço o meu eu, o meu ser, as minhas máscaras, minhas manias, meus defeitos e minhas arrogâncias. Arrogância... Como se não bastasse não expressá-las ao certo, dignando a minha imagem como se fosse algo importante. Deveria eu, com meus braços e pernas, desabar o mundo ao meu redor em palavras pontiagudas, as quais iriam, como lanças, perfurar as expectativas daqueles que esperam algo específico de mim? Ou deveria continuar usufruindo das honrarias dos tolos, das superficialidades vivenciadas com aqueles que, em suma, jamais entenderão o verdadeiro sentido desse texto? Aproveitar e extrair a essência do que talvez não tenha muito à me acrescentar, mas viver com uma intensidade digna, frustrando-me com as minhas próprias indecências?
Devo eu, sendo o que sou, parar para o tempo e para a realidade e sessar com a intensidade de ser um leigo? Ou devo eu usufruir de tudo que julgo incoerente, que torno insano ao misturar com a minha capacidade relutante de criticar?
Talvez se eu misturasse tudo isso, e mais um pouco...
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