Anda pela terra, vagarosamente
Que resplandece em teu encanto
A sombra, o vento, o espanto
Do devaneio e do amor remanescente
Arrasta-te por um solo seco
Desses de terreno velho, sem louvor
Talvez com dono, ou então tomado
De cicatrizes, de sangue, de dor
Em aurora o alvorecer é novo
E escreve em lucidez o seu dever
Que, transcrito por luz no horizonte
Se faz utópico ao sumir com o anoitecer
E para tu, que sentes
E para tu, quem deveras mente
E para nós que ostentamos patentes
Restam apenas os buracos das serpentes
Terra sem lar, terra sem mar
Aurora que guia quem já não vai velejar
E para nós, marujos do encouraçado da complexidade instintiva humana
Resta apenas o afogar
Resta apenas dar a mão a palmatória
Apenas enlaçar a corda firme de maneira hostil
E sumir, e fugir, sair de cena
Da maneira mais sutil.
Velejar do norte à morte
Que resplandece em teu encanto
A sombra, o vento, o espanto
Do devaneio e do amor remanescente
Arrasta-te por um solo seco
Desses de terreno velho, sem louvor
Talvez com dono, ou então tomado
De cicatrizes, de sangue, de dor
Em aurora o alvorecer é novo
E escreve em lucidez o seu dever
Que, transcrito por luz no horizonte
Se faz utópico ao sumir com o anoitecer
E para tu, que sentes
E para tu, quem deveras mente
E para nós que ostentamos patentes
Restam apenas os buracos das serpentes
Terra sem lar, terra sem mar
Aurora que guia quem já não vai velejar
E para nós, marujos do encouraçado da complexidade instintiva humana
Resta apenas o afogar
Resta apenas dar a mão a palmatória
Apenas enlaçar a corda firme de maneira hostil
E sumir, e fugir, sair de cena
Da maneira mais sutil.
Velejar do norte à morte
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